domingo, 6 de abril de 2014

MATÉRIA


Ciclofaixas:


Com divulgação o ciclista vai mais longe
Criadas para ser mais uma forma de lazer e uma via para utilização da bicicleta como meio de transporte, as ciclofaixas não cumprem seu papel.

As Ciclofaixas fazem parte do projeto de mobilidade urbana do Governo do Distrito Federal (GDF), e tem como objetivo a utilização da bicicleta como meio de transporte alternativo. Localizadas no Eixo Monumental, sua utilização começou inicialmente em fase de teste em Dezembro de 2012. Com 7 km de extensão, ligava a Catedral Rainha da Paz à Torre de TV. Em julho de 2013, se tornou definitiva e ocorreu uma ampliação do trajeto até o Congresso Nacional, totalizando um trecho de 15 km. Funciona aos Domingos e Feriados, das 7horas às 16horas e tem como formas de sinalização uma linha vermelha demarcada na pista, cones e placas. A criação do GDF visava aumentar o lazer dos moradores e turistas da Capital Federal, entretanto os poucos usuários e frequentadores reclamam de desinformação. 

Para o militar Eduardo Mello, 45 anos, o governo deveria investir no aumento da divulgação para a população.
                                           “Eu passo por aqui praticamente todos os dias e pensava que essa faixa era destinada a prática de corrida de rua”. E acrescenta, “
Uma maior divulgação e extensão nos dias de funcionamento e horários das Ciclofaixas, incentivariam a utilização da bicicleta e indiretamente condicionaria o usuário a praticar atividades físicas”.

 A assessoria de comunicação do DETRAN/DF informa que realiza quinzenalmente campanhas de divulgação. “As equipes de educação de trânsito têm realizado ações em eventos esportivos e, quinzenalmente, campanhas na Ciclofaixa do Lazer. A Diretoria de Educação também tem trabalhado o tema nas atividades desenvolvidas nas escolas do DF”. A assessoria explica que as campanhas de mídia aguardam a finalização do processo de licitação para serem veiculadas. “Aguardamos apenas a finalização do processo de licitação para contratação de empresa de publicidade, que está sendo realizado pela Secretaria de Publicidade Institucional. Com isso, a autarquia poderá realizar campanhas educativas de massa para ciclistas, pedestres e motoristas.”

BRASILIA 25 DE SETEMBRO DE 2013- POR: Andressa Esch,André Rosa e Ana Lucia Ferreira



_______________________________________________


Transporte público

Brazlândia sem novos ônibus
  45 mil usuários sofrem com o descumprimento do acordo entre o GDF e a empresa Viplan. Atraso na entrega de 50 veículos já dura seis meses


A entrega de 50 novos veículos do transporte público para a cidade de Brazlândia, anunciada pelo Governo do Distrito Federal para o dia 05 de maio, ainda não foi cumprida.  De acordo com o GDF, o motivo é o descumprimento do acordo feito com a Viação Planalto (Viplan) para que os funcionários fossem  readmitidos pela nova empresa São José.  Os moradores  percorrem todos os dias um trecho de cerca de 60 quilômetros para chegar ao  Plano Piloto em um trajeto que dura uma hora e meia.
“Sinto-me esquecida! Pois o governo não está cumprindo o que prometeu. Levaram ônibus para as cidades mais próximas de Brasília e enquanto isso, Brazlândia, que é mais longe, nada” - Jaqueline Menezes, 19 anos, residente e usuária do transporte público de Brazlândia.
O Governo do Distrito Federal (Agnelo Queiroz) prometeu a solução para o problema com a chegada da nova frota. Ela é composta por 50 ônibus com bancos estofados, vidros fumê, itinerário eletrônico e acessibilidade universal. São veículos no padrão Euro 05 (que poluem 180 vezes menos que a frota atual). O contrato, assinado em dezembro do ano passado pelo governador do Distrito Federal com a empresa São José, atenderá também as outras cidades da Bacia 5 (Taguatinga, Ceilândia, SCIA, SIA e Vicente Pires). Os veículos teriam sido remanejados para outras cidades. O governo alega que o atraso é causado pela Viplan, que não teria cumprido o acordo para a recontratação dos funcionários antigos. Já a viação declara que apenas espera o repasse das verbas pelo governo e que, pelo contrato, este assumiria as despesas com a rescisão dos contratos trabalhistas.

Com o intuito de colocar os novos ônibus em circulação até dezembro deste ano, o Ministério Público propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pelo qual o GDF deveria aceitar os termos do contrato e tentar parcelar a dívida com as empresas. O MP deu um prazo de 15 dias para que as empresas apresentem um balanço de custos de cada funcionário e que todos os envolvidos se posicionam quanto ao TAC. A Gazeta Hipermída entrou em contato com o DFTRANS que informou que este prazo de quinze dias só não foi seguido pela empresa porque apenas 10% da frota prometida ao DF já chegou, mas eles garantem que até o fim do ano a frota nova já está completa e pronta para todas as cidades prometidas.


BRASILIA 25 DE SETEMBRO DE 2013 - POR: Hilner Oliveira  Stuart Figueredo e  Mateus lincoln

 



________________________________________________________________



Ceilândia



A verdade sobre o fim da Feira de Ceilândia

Moradores comentam sobre um possível acordo entre a Administração de Ceilândia e o Grupo Paulo Octavio para a construção de um Shopping Center no lugar da feira central



Os colaboradores da feira central de Ceilândia comentam sobre o fim da feira, alegando que o Grupo Paulo Octavio estaria interessado em construir um Shopping Center substituindo a feira, e temem por seus empregos.

Sabendo desses comentários nos deslocamos até a feira Central de Ceilândia, chegando lá procuramos o responsável legal da unidade Francisco Nogueira França, conhecido com “França” para esclarecermos esses rumores.

Perguntamos ao França se ele tem conhecimento dos comentários de que o Grupo Paulo Octavio pretende acabar com a Feira para a construção de um shopping center.

“Não, nunca chegou nada no meu ouvido, a feira é patrimônio da cidade, tanto cultural quando do desenvolvimento de Ceilândia, eu tenho a planta da TERRACAP.” França nos mostrou o projeto de arquitetura da feira. E completou: ”Há mais de 30 anos atrás os primeiros feirantes apareceram vendendo comidas, bebidas. Em 1984 a feira coberta foi inaugurada, eu estou aqui há 20 anos, fui um dos primeiros, já fui reeleito sete vezes como presidente. Começamos com menos de cem bancas e hoje totalizam 466 boxes em mais de 10 mil m². A feira é fonte de emprego e de renda para muitos moradores da região, um ponto turístico.”

Então essa história que alguns moradores da cidade e feirantes dizem não é verdade?

“Ao meu conhecimento nunca chegou nada, uma vez, quando o Arruda era Governador, teve essa possibilidade de que o GDF juntamente com o Grupo PO estariam com esse propósito, mas ela é legalizada. A feira trás grandes benefícios aos cofres públicos. 



BRASILIA 25 DE SETEMBRO DE 2013 – POR: Antônio Bezerra, Bárbara Oliveira e Joyce Coelho.